Modelo inglês recebe leves mudanças no visual e motor menos poluente.
Desempenho agrada, mas suspensão e porta-malas não fazem jus ao SUV.
Freelander 2 é o carro mais vendido da |
Visualmente, as mudanças são a nova grade e para-choque dianteiro, novo grafismo das rodas, as lanternas traseiras redesenhadas e as maçanetas das portas e do porta-malas na mesma cor da carroceria. Os espelhos retrovisores ficaram 10% maiores, segundo a fabricante.
Aliás, visibilidade é um dos pontos fortes do SUV que, além da enorme área envidraçada, oferece uma boa posição de dirigir graças ao ajuste elétrico de, no mínimo, 10 posições na versão de entrada (S) e 14 posições no modelo topo de linha (HSE), que tem preço sugerido de R$ 169,9 mil.
Em se tratando de segurança, o pacote de série é o mesmo para todas as versões e inclui freios ABS com distribuição eletrônica de frenagem (EBD), controle de tração (ASR) e de estabilidade (ESP), sete airbags – incluindo para joelhos do motorista -, e um sistema que controla a velocidade em descidas.
Motor do Freelander 2 foi recalibrado para reduzir emissões |
O trem de força, formado pela transmissão automática de seis velocidades e o motor 3.2 de 6 cilindros, também é o mesmo. O propulsor foi recalibrado para reduzir as emissões de poluentes, mas não perdeu seus 233 cavalos de potência e, segundo a fabricante, as alterações permitiram que 80% do torque máximo apareça a 1.400 giros.
O que não agrada muito é o ruído interno provocado pela suspensão que deveria estar mais preparada para pisos irregulares pela proposta 4X4 do veículo. Incomoda também o calor do motor que, na unidade avaliada, invadiu a cabine, na região das pernas, depois de horas de viagem.
De série, veículo vem com sete airbags e controle de velocidade em descidas |
Land Rover Freelander 2 |
Em relação ao espaço, o SUV recebe muito bem todos os ocupantes, mas pode faltar lugar para a bagagem, dependo do tamanho da família. A capacidade do porta-malas do modelo da Land Rover é de 755 litros; entre os principais concorrentes, é maior apenas que a do Mitsubishi ASX, que é pouco mais da metade.
Mesmo assim é fácil entender por que o Freelander 2 representa 50% das vendas da Land Rover no Brasil. O SUV, apesar de custar mais do que os concorrentes por aqui, tem a seu favor a tradição da marca inglesa em utilitários esportivos 4X4.